psilocibina

O avanço da psilocibina no mundo

Após as eleições dos EUA, foi aprovado em Oregon, em novembro de 2020 com uma porcentagem de 56% na votação, a medida 109, os peticionários principais foram Tom e Sheri Eckert, eles estabeleceram um programa de psicoterapia com psilocibina a nível estadual. Teve aprovação também a medida 110 (Lei sobre o tratamento e recuperação de dependência de drogas), com 58% dos votos.

Um grande avanço após vários anos de congelamento relacionado a estudos com os psicodélicos, consideramos que em um futuro próximo, os cogumelos psilocibina comprar será um ato tão comum como comprar pão na padaria.

Washington e Oregon descriminalizaram a posse da psilocibina substância encontrada nos cogumelos mágicos e, outras substâncias semelhantes. Em Oregon as medidas 109 e 110 foram aprovadas na primeira assembleia, os eleitores aprovaram a psilocibina para o uso em apoio à psicoterapia de forma controlada, como em ambientes clínicos.

A aprovação possibilita a continuidade dos testes para tratamento da ansiedade, depressão e muitos outros distúrbios psicológicos.

Já no distrito de Columbia (DC), a iniciativa 81 isenta a necessidade da ação policial sobre o uso individual de drogas extraídas de forma orgânica ou natural, como das plantas e fungos, conhecidas como drogas “enteógenas”, estão nesta lista: A psilocibina encontrada nos cogumelos mágicos, a ibogaína da planta africana Tabernanthe iboga, a mescalina do cacto peiote e a dimetiltriptamina, mais conhecida como DMT do arbusto chacrona, usada em preparos da ayahuasca.

Da mesma forma, os governos já haviam adotado caminhos semelhantes em Oakland e Santa Cruz, na Califórnia e Ann Arbor, em Michigan. A psilocibina também foi legalizada em Denver, no Colorado.

No Brasil, a produção e comercialização de cogumelos alucinógenos da espécie psilocybe cubensis não é considerada crime há muito tempo.

Até o momento não existe nenhuma lei que enquadre os fungos portadores de psilocibina como droga ilícita e sua comercialização vem se tornando algo cada dia mais comum entre sites especializados.

Lembrando que o princípio ativo do psilocybe cubensis na forma isolada, não tem sua comercialização permitida, podendo ser interpretado como crime atividades como o encapsulamento dos cogumelos, situação totalmente adversa ao princípio ativo da maconha o canabidiol, onde a comercialização da espécie in natura é considerada crime, mas seu substrato isolado não.

Na Austrália, a universidade de Monash conseguiu a aprovação do comitê de ética para estudos clínico Mundial referente a psilocibina, o primeiro estudo é sobre a psicoterapia assistida no tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) de forma grave. Irão recrutar 72 participantes, especialistas dizem que será o maior projeto de pesquisa e desenvolvimento envolvendo psilocybe cubensis da Austrália. As sessões envolverá a psilocibina e um programa de psicoterapia especializada.

As evidências que estão acompanhando são que a psilocibina junto com a psicoterapia auxiliada, podem oferecer benefícios duradouros, significativos e eficazes em em uma variedade de dependências químicas e transtornos de saúde mental.

Considera-se que o terapeuta deva ter um treinamento adequado para o estudo em específico e os resultados serão mensurados cientificamente através das perspectivas do terapeuta e do paciente clínico, com supervisão de especialistas internacionais em psicodélicos durante todo o processo.

Fonte: Universidade de Monash 

A volta dos psicodélicos

Interrompida nos anos 70, as pesquisas com psicodélicos tiveram um retorno importante neste século, o movimento foi denominado pelos estudiosos e pela imprensa como o “renascimento dos psicodélicos”.

Começaram a ressurgir novos estudos em meados dos anos 2000, estudos ligados ao uso dos psicodélicos com o intuito de tratar problemas psíquicos emocionais, como stresse pós-traumático, mais comum em veteranos da guerra, alcoolismo, dependência química, ansiedade e depressão.

Atualmente o Brasil se destaca neste ambiente, pois o uso religioso da ayahuasca com o Santo Daime, “Barquinha” e “União do Vegetal”, atraiu o interesse de diversos pesquisadores a nível mundial.

Com a chegada da pandemia, a demanda vem se tornando cada vez maior por alternativas de como podemos cuidar das nossas emoções e da nossa mente, pesquisas sugerem que os psicodélicos são grandes aliados.Por causa da facilidade, iniciou-se alguns trabalhos científico com psilocybe cubensis e a ayahuasca em nosso país.

Assim como a maconha vem sendo utilizada com sucesso no alívio das náuseas pós-quimioterapia e alívio para dores de doenças terminais, o canabidiol vem sendo utilizado para determinadas epilepsias, auxiliando em casos de pessoas com autismo, acredita-se que a psilocibina, o LSD, MDMA serão de grande valia no auxílio e tratamento de doenças psicossomáticas, exclusivamente agora que estamos vivendo época pós-pandemia.

A legislação repressiva no que se diz respeito a drogas recreativas está sendo derrubada, já existem e irão surgir ainda mais diversas pesquisas científicas que comprovam a eficácia do auxílio que os psicodélicos em diversos tratamentos psicoterapêuticos.

Os cogumelos da espécie psilocybe cubensis são produtos de livre comércio no Brasil, estudos de etnomicologia já são algo palpável, você mesmo pode iniciar os seus com um simples pedido de compra na internet, acredita-se que estamos apenas no início desta jornada de renascença psicodélica.

Os cogumelos alucinógenos são vendidos na forma desidratada em sites no Brasil legalmente, porém alguns sites comercializam cápsulas prontas, o que faz com que o produto (encapsulado) não seja 100% legal, a interpretação desta modalidade de comércio pode ser vista como crime laboratorial pelo fato de não ter registro com o orgão regulador ANVISA.

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